Estados Unidos vão na contramão do mundo em relação à hepatite C

Recentemente a organização mundial de saúde estabeleceu metas de erradicação da hepatite C.

A intenção do órgão, a princípio, é erradicar a doença até 2.030.

Especialistas da Sociedade Brasileira de Hepatologia, afirmaram no congresso Brasileiro de Hepatologia acreditarem que apesar de estarmos no caminhando bem, não será possível eliminar a doença da a data proposta pelo organismo internacional.

Porém será possível reduzir bastante o número de infectados no Brasil e em vários outros países.

Surpreendentemente um país vai no caminho contrário, conforme publicação recente do CDC, o centro de controle de doenças dos Estados Unidos:

Devido crescente uso de analgésicos opioides naquele país, por dependência química, o número de casos de hepatite C tem aumentado recentemente por lá.

Uma vez que a principal via de transmissão é a via parenteral, ou via sanguínea, todo comportamento de uso e compartilhamento de seringas e agulhas leva ao aumento de casos de hepatite C.

O artigo publicado no American Journal of Public Health destaca que aumento tem ocorrido entre a população branca, jovem e feminina, acompanhando a epidemiologia da dependência dos opioides (esta tem sido mais comum entre mulheres jovens e brancas nos Estados Unidos).

Fica o alerta de que o aumento de número de infecção pelo vírus da hepatite C pode ter consequências devastadoras a longo prazo, conforme o relato do CDC, e de que a hepatite C é uma doença invisível e silenciosa, que se não diagnosticada a tempo tem potencial mortal.

“Hepatitis C is a deadly, common, and often invisible result of America’s opioid crisis”, said Jonathan Mermin, M.D., M.P.H., director of CDC’s