Falso positivo para sífilis – um perigo escondido

Atualmente a sífilis, infecção sexualmente transmissível provocada pela bactéria Treponema pallidum, tem sido transmitida com alta frequência.

A sífilis pode causar lesões em várias fases da infecção. A lesão primária ocorre no genital habitualmente.

 Em um momento posterior pode ocorrer a lesão secundária, caracterizada por manchas na pele. A fase secundária também pode provocar perda visual e meningite, embora isto seja mais comum na fase terciária.

Ainda podem ocorrer outras alterações em sistema nervoso nessa fase, incluindo demência. Além disso lesões cardiovasculares ocorrem na sífilis terciária.

O diagnóstico da sífilis é realizado por 2 exames diferentes. O VDRL ou  teste não-treponêmico, que funciona como um teste de triagem. E um teste confirmatório, o treponêmico, sendo o FTA-ABS o mais comum deles.

Acontece que a pessoa pode apresentar o VDRL positivo e não ser portadora de sífilis. Nesse caso o FTA-ABS é negativo.

Essa situação é conhecida como falso positivo para sífilis. Mas porque ocorre?

Várias doenças podem produzir anticorpos que causam testagem positiva do VDRL. Dentre elas doenças autoimunes e infecciosas.

São causas comuns de falso positivo de VDRL:

– síndrome do anticorpo fosfolípide, relacionada a trombose arterial e venosa

– hanseníase

– tuberculose

– hepatites

– infecção pelo HIV

– lúpus eritematoso sistêmico

– doenças malignas Portanto sempre que ocorrer testagem falso positiva para sífilis deve ser iniciada uma investigação aprofundada para se descobrir a causa por trás dessa alteração e evitar maiores complicações.